Ativas e inquietas, as crianças demandam muita
energia em seu cuidado por elas. Cheias de vitalidade e uma percepção única do
mundo ao seu redor, não há quem não se encante com sua lógica simples, sorriso
fácil e perguntas diretas – por vezes constrangedoras! Se setembro traz consigo
a beleza das flores, outubro nos relembra a melhor fase da vida de uma pessoa:
a infância.
Esse ano o dia das crianças está sendo celebrado no
sábado, um dia muito apropriado pois nos
lembra Daquele que apreciava a companhia desses pequenos: “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os
embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus”. Mt 19:14. A Igreja Adventista do Sétimo Dia preocupa-se muito com a formação mental e
espiritual dos seus infanto-juvenis, tanto que desenvolve ações para acompanhar
de perto o seu crescimento. Uma dessas ações foi a criação do clube de
aventureiros, exclusivo para crianças de seis a nove anos em que a
igreja, o lar e a escola se unem para ajudar as crianças a crescerem
alegremente em sabedoria, estatura e graça para com Deus e os homens. E o clube
de desbravadores, que cuida do desenvolvimento físico, mental e espiritual de
juvenis de 10 a 15 anos.
O
estatuto da criança e do adolescente – ECA, estabelece que todas as crianças
tem direito ao convívio em família, à educação, saúde, lazer e segurança. Para
proteger suas crianças, a IASD promove campanhas como o Quebrando o Silêncio,
desenvolvido em oitos países da América latina desde 2002, o projeto possui um
viés educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica. Um de
seus objetivo é “prevenir e combater a violência contra crianças, mulheres e
idosos, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgão competentes”
(Portal do Quebrando o Silêncio).
A igreja
central de Juazeiro possui cerca de 50 pequeninos de 0 a 12 anos divididos em
classes bíblicas adaptadas à sua mente em formação. Professora do Ministério
Infantil há 33 anos, Lia Costa, enfatiza que as crianças entendem tudo que lhes
é passado: “Através de histórias, músicas e brincadeiras as histórias da Bíblia
ficam marcadas na mente delas e, no futuro, a gente vai ver o quanto valeu a
pena”, revela. Muitos dos jovens universitários da igreja já passaram pela
classe de Lia, o que lhe oferece uma motivação a mais para trabalhar com esse
público. Entretanto, nem tudo são flores nesse trabalho com as crianças. Outra
veterana desse Ministério, Joyce ferreira, professora há mais de 20 anos das
crianças de seis a oito anos, lista a dificuldade de seu cargo: “Trabalhar com
eles é muito bom, mas falta o apoio dos pais, o interesse em comprar a lição
deles. Outro problema é a falta de recurso humano... eu estou há tanto tempo
por aqui por que não tem quem fique no meu lugar, as pessoas não querem
responsabilidade e deixar os meninos sem as atividades da classe não é uma
opção para mim” declara Joyce.
Nesse ano
a diretora do Ministério Infantil, Juciene Santos Sousa, lançou o projeto
Criança não é Futuro é Presente. “criança não é futuro, por que no futuro ela
não é mais criança. Temos que fazer algo por elas hoje”, afirma Juciene. O
objetivo desse projeto é envolver a criança na programação da igreja, fazê-la
sentir-se participante e importante no meio da congregação, criando assim uma
sensação de pertencimento a esse local. Pedagoga por formação, Juciene ressalta
a importância dos projetos voltados a esse público: “Se a gente educa hoje a
criança, amanhã não vai precisar repreender o adulto. Temos que valorizar a
criança enquanto criança e enfatizar o potencial que ela tem pra Jesus”.
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